Antonio Nunes de Souza*
-Meu
Deus! O que dirão os meus pais se descobrirem isso que acabei de fazer?
Pensei
essa frase bastante assustada, mas, na realidade eu estava era muito feliz e
completamente saciada, pelo grande transa que tinha acabado de dar com meu
querido Flávio!
Transamos
nas mais variadas maneiras e posições, muitas inovadoras para mim, que me
serviram como experiência, porém, entre minhas colegas e amigas, já
conversávamos sobre todas essas maravilhosas sacanagens, que nos enchem de
prazer. Entretanto, na hora que ele me pegou por trás e penetrou em minha
bundinha, eu fiquei assustada e senti uma dorzinha, mas, logo em seguida,
quanto mais ele bombava eu ia me derretendo de prazer, já que ele, bem mais
experiente, me masturbava com a velocidade certa, e o carinho que me deixou a
ver estrelas e passarinhos, rodando em volta da minha cabeça!
Lógico
que eu já tinha feito algumas sacanagens com os namoradinhos, mesmo sem
penetrações, porém, nunca tinha chegado a gozar tanto e maravilhosamente, como
dessa vez com Flávio, que foi uma experiência inesquecível!
Tudo
isso pode parecer super natural entre um casal, mas, infelizmente, eu tinha apenas
quinze anos, e Flávio era meu tio, irmão caçula de minha mãe. Ele tinha vinte e
três anos. Imaginem que grande merda nós acabávamos de fazer!
Nós
já namorávamos às escondidas, entretanto, não passava de beijos e esfregações
e, como coisa escondida sempre provoca que procuremos os cantinhos mais
solitários, foi assim que naquele dia, fomos ao depósito no fundo da casa,
fechamos a porta, estendemos no chão uma lona da caminhonete de meu pai e, na
maior tesão, nos deitamos e começamos a minha iniciação sexual!
Digo
com sinceridade, foi a maior experiência sexual que tive em minha vida. Nem na
minha lua de mel, a coisa foi tão gostosa. Se bem que, na minha lua de mel, eu
já tinha transado tanto com Flávio, que para ser sincera, nem trepamos de tão cansados
pela festança!
Mesmo
depois de mil brigas familiares, com dezesseis anos eu me casei com meu querido
tio/marido, e hoje já temos um casal de gêmeos lindos e iguais, nos tirando a
preocupação que nossos filhos pudessem nascer com problemas de sequelas genéticas!
Felizmente,
no meu caso, a coisa deu certo, mesmo depois de graves e longas discursões
familiares. Porém, o que ficou claro para mim é que o sexo, tranquilamente, nos
domina loucamente. E talvez por essa razão, é que uma grande maioria acredita e
jura, que o amor é simplesmente, a tesão que sentimos pela outra pessoa, independentemente
de cor, credo, idade ou gênero. Bateu a química, basta surgir a oportunidade
para a foda acontecer deliciosamnte!
“Amor
romântico” é coisa de poeta e novela da Globo. Pois, quando não existe mais tesão,
acaba qualquer paixão!”
*Escritor,
Historiador, Cronista, Poeta e um dos Membros fundadores da Academia Grapiúna
de Letras!